sexta-feira, 25 de março de 2011

EXERCÍCIOS: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Após os estudos realizados sobre o tema: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, os alunos deverão ser capazes de resolver as seguintes questões:

- Explique com suas palavras:

1)     Mudanças evidenciadas na Língua Materna:
·        O tempo:
·        O espaço:
·        Influências estrangeiras:
·        Classes sociais:
·        Grupos profissionais:
·        Faixa etária: - jovens (gíria); - idosos
·        Sexo:

2)     O que é LÍNGUA?

3)     O que é NORMA?

4)     O que é NORMA CULTA?

5)     Sob o ponto de vista linguístico a NORMA CULTA é considerada superior às outras normas?

6)     Pesquise sobre os tipos de NORMAS abaixo e depois comente sobre elas.

·        Norma de modalidade – reflete as duas modalidades da linguagem: ORAL e ESCRITA;
·        Norma de situação – formal e informal;
·        Norma de discurso – literário, político, jurídico.

7)     O que é DIALETO?
8)     O que é REGISTRO?

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - RESPOSTAS


Após os estudos realizados sobre o tema: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, os alunos deverão ser capazes de resolver as seguintes questões:

- Explique com suas palavras:

1)    Mudanças evidenciadas na Língua Materna:
·        O tempo: a língua varia no tempo; palavras novas são criadas, enquanto outras caem no desuso.
·        O espaço: a língua varia de lugar para lugar de região para região. Essa peculiaridade é ilustrada por fatos de natureza fonética, ou diferentes opções lexicais.
·        Influências estrangeiras: a língua sofre variações à medida que palavras de origem estrangeira passam a fazer parte do nosso cotidiano: surf, skate, life, love  etc.
·        Classes sociais: as pessoas de baixo poder aquisitivo são dominadas por aquelas que utilizam a língua através dos meios de comunicação. “o poder da palavra”
·        Grupos profissionais: existem vocábulos próprios e técnicos de cada profissão, que são dominados somente pelos profissionais da área.
·        Faixa etária: - jovens (gíria); - idosos (vocabulário com expressões antigas)
·        Sexo: algumas palavras e expressões pertencem mais ao vocabulário feminino, e outras ao vocabulário masculino. Ex: produtos de beleza são mais conhecidos pelas mulheres, assim como coisas relacionadas ao futebol pertencem mais ao universo masculino.

2)  O que é LÍNGUA? É o veículo por meio do qual se transmite significação, informação e ideologia.

3)  O que é NORMA? Uma norma é um modelo fixado, usado e consagrado por uma comunidade, ou por um segmento social.

4)  O que é NORMA CULTA? É aquela que está de acordo com a gramática normativa.

5)  Sob o ponto de vista linguístico a NORMA CULTA é considerada superior às outras normas? Sob o ponto de vista linguístico ela é considerada igual às demais, nem superior nem tão pouco melhor que as outras; mas ela goza de grande prestígio em função dos valores vigentes na sociedade.

6)    Pesquise sobre os tipos de NORMAS abaixo e depois comente sobre elas.

·        Norma de modalidade – reflete as duas modalidades da linguagem: ORAL e ESCRITA;
·        Norma de situação – formal e informal;
·        Norma de discurso – literário, político, jurídico.

7)  O que é DIALETO? São as variações linguísticas evidenciadas na língua utilizadas por grupos sociais diversos, e que podem ser provenientes de uma determinada região, estado, ou país.
8)    O que é REGISTRO? São as variações linguísticas de falante para falante.
9)    O que é gramática natural?
10)O que é gramática normativa?



PRODUÇÃO DE VÍDEO: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

AVALIAÇÃO: 

- Produza um pequeno vídeo caseiro (quase todo celular pode fazer gravações de vídeo curtas hoje em dia!), nos moldes do quadro humorístico que você assistiu, simulando uma propaganda eleitoral.
- Porém, cada aluno ou grupo de alunos irá assumir condições sociais diferentes, e que irão, claro, repercutir no modo como usarão a língua durante o seu "minuto eleitoral": um será médico, outro professor, outra será dona-de-casa, um terá vindo do interior de Minas Gerais, outro da capital do Rio de Janeiro, etc...

Os alunos serão avaliados em termos de:
1) Qualidade do vídeo produzido: o vídeo é criativo? indica interesse e participação dos atores envolvidos em sua confecção?
2) O vídeo atende ao que foi proposto? ou seja, os alunos assumiram, ao criarem seu personagem para o "minuto eleitoral", diferentes papéis sociais e distintas formas de utilizar a língua em suas diversas variantes?
3) O vídeo indica que os alunos compreenderam a necessidade de utilizar a variante padrão da língua oral em situações sociais em que essa variante se fizer necessária?
4) O vídeo demonstra que os alunos compreenderam igualmente que há situações em que a variante não-padrão da língua pode (e, às vezes, deve!) ser utilizada?
5) O vídeo demonstra que os alunos compreenderam que "falar bonito" não significa fazer um bom uso da língua e que "falar errado" nem sempre é, de fato, "errado"?

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: Reflexão sobre o uso da língua

Reflexões sobre o uso da língua

OBJETIVOS:
1) Refletir sobre a variação lingüística e desenvolver um pensamento crítico sobre a língua e seus usos sociais,
2) perceber a importância de se estar atento à situação comunicativa, que envolve: interlocutores, contexto, finalidades e outras circunstâncias de interlocução;
 3) conscientizar-se de que as escolhas que ele faz ao produzir um discurso não são aleatórias, mas decorrentes das condições em que o discurso é realizado;
4) discutir e combater o preconceito lingüístico;
5) perceber a coexistência de diferentes variantes da língua oral;
6) atentar para a necessidade de dominar a variante padrão da língua oral, para um pleno exercício da cidadania, nas mais diversas situações de comunicação em que essa variante é exigida.

Assista ao vídeo 1 e pense um pouco sobre o modo como Jackson Five usa a Língua Portuguesa. Em seguida, iremos conversar um pouco sobre o vídeo.



RESPONDA NO CADERNO

1. Qual você acha que é a profissão do Jackson Five?
2.  Vocês conhecem alguém que fale de forma parecida como a do Jackson Five?
3.  Vocês falam alguma palavra ou usam alguma das expressões lingüísticas dele em alguma situação do cotidiano, por exemplo, na rua, com algum amigo?
4.  Vocês acham que uma pessoa que fale como o Jackson Five pode sofrer algum tipo de preconceito na sociedade?
5. Vocês consideram que Jackson Five usa “um Português errado”?

SOBRE O VÍDEO 1: o professor pode ainda recuperar, juntamente com os alunos, algumas ocorrências lingüísticas típicas de variantes não-padrão da língua e discutir essas ocorrências (elas são erros? por que
sim ou por que não?), coletivamente, com os alunos.

Assista ao vídeo 2 e preste bem atenção nas variantes NÃO-PADRÃO da Língua Portuguesa:

                                                   

RESPONDA NO CADERNO:


1. Vocês conhecem alguém que fale de forma parecida como a do personagem que aparece no quadro humorístico?
2. Vocês acham que uma pessoa que fale como o personagem pode sofrer algum tipo de preconceito na sociedade?
3. Vocês consideram que o personagem usa um Português adequada para a situação ou acham que ele "exagera"?
4. O ator que interpreta os personagens do vídeo 1 e 2 é o mesmo. Você acha que o modo como ele utiliza a Língua Portuguesa aproxima-se mais do modo utilizado por qual personagem? Por quê?

 Assista ao Vídeo 3

Apresentação do vídeo 3: (Programa Marília Gabriela: entrevista Pitty (1’24”).
- Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos acerca das exigências sociais de uso da norma padrão da língua, incentivando-os a comentarem o vídeo. Por se tratar de um vídeo com uma cantora de Rock, conhecida do público em geral e, em especial, do público jovem, os alunos, muito provavelmente, irão se sentir motivados a falar sobre ele. O levantamento de como os alunos entendem a variante padrão da língua pode ser feito de acordo com o roteiro que se segue, sendo que você, professor, pode (e deve!) ficar à vontade para improvisar, conforme os comentários dos alunos:

RESPONDA NO CADERNO:





1. Vocês conhecem a pessoa entrevistada? O que você sabe sobre ela?
2. E a entrevistadora, o que vocês sabem sobre ela?
3.  Vocês já assistiram ao programa no qual a entrevista foi veiculada? Que programa é esse e onde ele é exibido?
4. Como é o formato da entrevista? Formal, descontraída, totalmente inform al, totalmente formal?
5.  A forma como a entrevistada e a entr evistadora usam a Lín gua Portuguesa dur ante a entrevista é diferente ou similar?
6. Por que você acha que essa diferença ou semelhança ocorre?
7. Se, em lugar da cantora Pitty, fosse você a pessoa entrevistada no mesmo programa, você acha que você falaria mais ou menos como ela ou muito diferente?

8. Vocês acham que uma pessoa que fale como a Marília Gabriela pode sofrer algum preconceito na sociedade em relação ao modo como conversa com as pessoas?
9. Vocês consideram que a Pitty e a Marília Gabriela usam “um Português correto”? Por quê?

Roteiro de reflexão contrastiva dos vídeos 1, 2 e 3:

Responda em seu caderno:

1. Compare os vídeos 1 e 2. O que você consegue perceber de comum entre as duas situações apresentada s (seus personagens, as situações sociais ali representadas etc.)?
2.  Compare, agora, os vídeos 1 e 2 com o vídeo 3. O que você consegue perceber nas situações apresentadas?
3.  Como é o modo como as pessoas usam a linguagem oral nos vídeos 1 e 2? E como é esse uso da língua oral no vídeo 3?
4.  Por que você acha que ocorre essa diferença no uso da língua oral no vídeo 3?
5.  Você acha que os personagens dos vídeos 1 e 2 deveriam falar como as pessoas do vídeo 3?
Recursos Complementares

Correção das atividades (2)

Retrato de velho

Atividade 1A – O narrador é observador, embora, na última frase, apareça como interlocutor. Por isso, a narrativa é construída na 3a pessoa.
B – a) Os exemplos são vários. Um deles é a fala da neta. O narrador fala em “velho implicante”, “coriáceo”, “duro”.
b) Todas as falas dele são reveladoras. Você pode escolher. Também no início, ele é apresentado agindo: esparramando sua roupa e depois catando-a.
c) No presente, temos a impressão de que se está montando mesmo um retrato. O presente aproxima a cena, torna-a atual.
d) As empregadas, possivelmente, experimentam raiva. Mas os familiares mais velhos têm paciência, os jovens e as crianças reagem às implicâncias: uma reclama, o pequeno esconde coisas dele.
e) Resposta pessoal. Mas é cômica a cena do pintor doente e quase expulso. Também o diálogo sobre as moças saindo com os rapazes.
f) Além de fazer literatura, ou fazendo literatura, ele parece querer divertir o leitor.

Atividade 2

Crônica: CiúmeA – Mesmo sem considerar as características do objeto livro, o título do livro e do conto indicariam mais ficção. A personificação do sentimento – Ciúme, com maiúscula é decisiva.

B – O narrador é  a personagem principal.
C – a) A narrativa se faz em 1a pessoa: ...a gente se encontrou: o Ciúme e eu.
b) Torna o texto mais subjetivo, com os fatos trabalhados do ponto de vista da persona-
gem. O que ocorre tem de ser  filtrado por ela.
D – Aparecem os familiares: irmão, mãe, tia, e principalmente o pai. E o Ciúme.
E – Estava escuro (como se ela não pudesse “ver” com clareza,  e ela não sabia se estava dormindo ou não. É como se ela antecipasse a possibilidade de um sonho.
F – De repente; quando eu quis acender a luz; então eu pedia e pedia de novo. E o vento disse aquilo...; E o medo foi passando; E aí. (A própria repetição da conjunção  aditiva e cria um desdobramento temporal.)

Os dialetos do Português (2)

Você deve ter notado uma enorme diferença entre a linguagem do avô, da crônica de Drummond, e da menina do conto de Lygia. É que, assim como, lá, o velho falava mesmo como um velhinho, aqui, a menina expressa-se como uma menina, relatando suas experiências e sentimentos: todas as falas em que se compara à irmã são típicas da criança, na estrutura e na argumentação.
Temos, com essas duas personagens, exemplos de variação da língua segundo a idade. Podemos dizer que as crianças não falam como os jovens, adultos, nem como os idosos. As faixas etárias apresentam, assim,  características diferentes de linguagem.
A criança, por exemplo, não domina  ou não usa várias estruturas da língua; conforme a idade, não pronuncia grupos consonantais (branco/banco). Os jovens, por sua vez, têm uma linguagem marcada pelas gírias, pelas simplificações, com certa marca de rebeldia. A linguagem do adulto  tende a se tornar mais conservadora, “comportada”.
Vemos, portanto, que há uma forma de usar a língua que é normal para  cada faixa etária.

Chegamos à noção de NORMA,  que é a forma de  cada grupo usar a sua língua. O sujeito aprende a sua língua em convívio com a família, amigos, enfim pessoas que estão ao seu redor e participam do seu cotidiano. Cada um vai assimilando os usos lingüísticos daquele grupo, ainda que construindo a seu modo esse seu saber.
Em geral, o sujeito não tem consciência dessa “norma” que ele vai internalizando no contato com os outros elementos do grupo. Queira ou não, tenha ou não consciência disso, o sujeito pertence a grupos. Você,
por exemplo, é homem ou mulher,  é de determinada região, tem certa idade, profissão, e considerando cada uma dessas características, você forma um grupo com outras pessoas Pertencer a um ou vários grupos e usar a língua característica desses grupos é uma contingência. Se você é carioca, por exemplo, é difícil ou impossível fazer de conta que não é. Se você é mulher, esse traço aparecerá quase certamente no seu comportamento e na sua fala.

Os dialetos do Português (1)

OBJETIVO
Identificar os principais dialetos do Português.

Os dialetos do Português

As incontáveis possibilidades de uso que qualquer língua oferece à comunida-
de que a usa são a melhor prova de que ela é um sistema, sim, mas aberto e em
construção.
Na realidade, a língua apresenta certas regularidades que todo falante deve seguir,
sob pena de não criar um enunciado reconhecido como da língua e de não ser compre-
endido.
São exemplos sempre repetidos: você não pode usar  o artigo em outro lugar que
não seja anteposto ao substantivo a que ele se refere (* Poeta o é famoso); não pode usar
uma preposição depois do termo regido (*Nós gostamos muito sorvete de.) .
Um exemplo a mais: no português, é obrigatória alguma marca de plural, para fazer
a concordância de número. Essa marca pode variar, conforme os usos dos grupos soci-
ais. Um grupo diz:
Os meninos doentes choravam sem parar.
Outro grupo fala:
Os menino (ou minino) doente chorava sem parar (ou pará).
Mesmo com sotaques diferentes, que ocorrem tanto na primeira quanto na segunda
frase, os dois grupos serão entendidos por  todos, uma vez que estão usando o mesmo
sistema da língua. Mas, se não houvesse marca alguma de plural, em qualquer  das falas,
os interlocutores não entenderiam o real significado da frase: o  de que eram pelo menos
dois meninos doentes e chorando sem parar.

Então, a língua tem regularidades, um sistema a ser seguido. Mas, como é um
sistema aberto, a língua oferece inúmeras possibilidades de variação de uso, que
criam, junto com o contexto, interações sempre novas e irrepetíveis.


As variações da língua são de duas ordens:1- as variantes comuns a um grupo, chamadas dialetos;
2- as variantes do uso de cada sujeito, na situação concreta de interação, cha-
madas registros.


Ciúme
Eu tinha 9 anos quando a gente se encontrou: o Ciúme e eu. Era verão. Eu dormia no mesmo quarto que a minha irmã. A janela estava aberta. De repente, sem nem saber direito se eu estava acordada ou dormindo, eu senti direitinho que ele estava ali: entre a cama da minha irmã e a minha. A noite não tinha lua nem tinha estrela; e quando eu fui estender o braço para acender a luz, ele não quis “Me deixa assim no escuro.”
Que medo que me deu. Senti ele chegando cada vez mais perto. Fui me encolhendo. “Pega a minha irmã” eu falei. “Ali, ó, na outra cama. Eu sou pequena e ela já fez 14 anos, pega ela. Ela é bonita e eu sou feia; o
meu pai, a minha mãe, a minha tia, todo o mundo prefere ela: por que você não prefere também?”
Mas o Ciúme não queria saber da minha irmã, e eu já estava tão espremida no canto (a minha cama era contra a parede) que eu não tinha mais pra onde fugir, então eu pedia e pedia de novo:
“Ela é a primeira da turma e eu tenho horror de estudar, olha, ela tá logo alí; e ela é tão inteligente pra conversar! Ela diz poesia, ela sabe dançar, o meu pai tá ensinando inglês e francês pra ela e diz que pra mim não vale a pena porque eu não presto atenção, então você pensa que eu não vejo o jeito que o meu pai olha pra ela quando todo o mundo diz que encanto de moça que é a sua filha mais velha? Pega, pega, PEGA  ela!” “Não. Eu quero é você.” E o Ciúme disse aquilo com uma voz tão calma que eu fui me acalmando. E o medo meio que foi passando.
“Bom” eu acabei suspirando “pelo menos tem alguém que gosta mais de mim do
que dela.”
E aí o vento do mar entrou pela janela, soprou o Ciúme e apagou ele feito vela.

NUNES, Lygia Bojunga. A  troca e a tarefa. In Tchau. Rio de Janeiro: Agir, 1985. p.51.

Lygia Bojunga nasceu em Pelotas, em 1932. Durante a infância e a adolescência,
viveu em várias cidades brasileiras. Hoje, divide seu ano entre o Rio de Janeiro e
Londres. É uma das mais consagradas autoras da literatura infantil e juvenil brasileira,
com  muitos prêmios também no exterior. Sua linguagem é bastante peculiar, apre-
sentando um coloquialismo marcante em toda a narrativa. Inicialmente artista de
teatro, suas narrativas freqüentemente apresentam peças e “cenas” teatrais, outras
foram transpostas por ela mesma para o palco. Algumas de suas obras: Angélica, A
casa da madrinha, Corda bamba, Os colegas, O sofá estampado, A bolsa amarela, O
livro, Tchau.


ATIVIDADES

A – Pela leitura do texto, o que leva você a garantir que a narração não é relato de uma
“história verdadeira”, um relato de vida?
B – O narrador pode ser ou não personagem da história. Qual é o caso, na
narrativa anterior?
C – A opção por um ou outro tipo de narrador traz procedimentos e resultados diferentes
para a história.
a) Em que pessoa a história é narrada?
b) Essa escolha torna a narrativa mais ou menos subjetiva? Justifique sua resposta, com
passagens do texto.
D – Indique que outras personagens aparecem nesse trecho e qual a sua importância
para a narrativa.
E – Por meio de que argumento ou expressões a narradora cria um ambiente indefinido,
propício ao aparecimento do Ciúme?
F – Indique os elementos que marcam a passagem do tempo.
H – Por que, quanto mais a narradora fala, mais o Ciúme quer ficar com ela, e não
com a irmã?
G – Por que o Ciúme aparece entre as duas camas?
I – Por meio de que recursos, usados pelo autor, você sente o medo da menina?

RESPOSTAS: CURTAMETRAGEM "NEGÓCIO FECHADO"

JUSTIFICATIVA PARA O USO DO CURTAMETRAGEM
Apresentando o curta Negócio Fechado" aos alunos, proporcionamos a reflexão e comparação de diferentes suportes textuais dentro de um mesmo gênero, abrimos caminhos a uma porta de nossa cultura que nem sempre é abordada na Escola, além de contribuir para a compreensão da diversidade em nosso país, discutindo os diferentes valores sociais e culturais existentes.

Respostas às questões propostas em 15/03/11

1) A história acontece no sertão de Minas Gerais.

2) O dono da fazenda: homem que talvez não tivesse passado pelos bancos escolares, ou apenas nas séries iniciais, mas muito hábil na "arte de negociar", esperto, hospitaleiro, não gostava de perder em uma negociação. O seu modo de vestir caracterizava o homem do campo.
O visitante 1 -  Parecia possuir as mesmas características do dono da fazenda: teimoso, persistente; queria fechar negócio, mas não voltava atrás em relação ao preço que oferecia pelo gado. Também aparentava gostar de  negociar e competir na ladainha.
O visitante 2 - Homem da cidade, mais preocupado em ganhar tempo, tinha pressa em fechar o negócio. Objetivo, simplificou o negócio e não queria conversa; ao contrário do dono da fazenda; Mais requintado no trato, mais formal, sem querer muita intimadade.

3) O dono da fazenda não fez negócio com o segundo comprador, apesar de ele ter oferecido um bom preço e à vista porquepara ele o  mais importante era "A arte de negociar", para ver quem "ganha" na discussão, era a "trova" como dizia o fazendeiro. A disputa é que dava mais prazer na negociação e como não houve resistência por parte do comprador, o fazendeiro frustrou-se por não precisar disputar a venda do gado.

4) ALGUNS COSTUMES - muito hospitaleiros: ofereciam às visitas, um cafezinho feito na hora, alguns quitutes feitos pela dona da casa, e ainda ofereciam para levarem para casa uma prova do que haviam comido.

5) A NORMA CULTA é a linguagem utilizada pelo segmento dito "culto" da sociedade, escolarizado. A NORMA utilizada aqui é aquela determinada pelo espaço físico, pela classe social, pelos costumes, ou seja, pela CULTURA daquela região. Essa norma de espaço físico (país para país, de estado para estado, de cidade para cidade, é denominada DIALETO.

domingo, 20 de março de 2011

Variantes lingüísticas: dialetos e registros (Aula 2)

OBJETIVO: Relacionar língua e cultura;

Seção 1 : As Inter-relações entre Língua e Cultura

        Comecemos nosso estudo assistindo ao vídeo "Chico Bento no Shopping":


  


- Qual a reação de Chico Bento ao chegar no shopping pela primeira vez
- Que tipo de interpretações equivocadas Chico Bento fez das situações que ocorreram no local? A que se devem essas interpretações?
- Ao ver os nomes das lojas e das propagandas Chico Bento faz um comentário:"A professora ensinou tudo errado na escola". Por que ele chegou a esta conclusão?

 IMPORTANTE:

 O aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita ocorrem parte no cotidiano, no nosso dia-a-dia, e parte por meio de atividades sistemáticas na escola, com a utilização de reflexões sobre as práticas de nossa cultura e de outras culturas.

Podemos perceber no vídeo que Chico Bento faz as interpretações das situações de acordo com a sua LEITURA DE MUNDO. Encontrava-se em um lugar totalmente novo, diferente do seu ambiente. Seu conhecimento prévio de mundo fez com que associasse a "fonte do shopping" com o lago da fazenda onde mora.

Leitura do depoimento de Patativa do Assaré quanto às suas práticas de leitura:

"Eu estudei só seis meses. Agora eu fui me valer do livro. Que não era o livro didático não. Eu não queria saber de categorias gramaticais não. Queria saber de outras coisas. Eu lia era revista, era livro, jornais. eu queria era satisfazer minha curiosidade, não era ler gramaticalmente como vocês por aí não. Eu aprendi lendo. Com a prática de ler a gente vai descobrindo e sabe que nem pode dizer: TU SOIS e NÓS É. Eu aprendi com a prática."
Patativa do Assaré, Antônio Gonçalves da Silva, nascido em 1909, em Assaré, na Serra de Santana, no sul do Ceará, e morto aos 93 anos é um dos maiores poetas populares do país. Traduziu o sertão, dissecou sentimentos em verso e teve vários livros publicados.
Entrevista com Patativa do Assaré

A tragetória de Patativa do Assaré

Patativa do Assaré no Programa do Jô

Vamos ler agora uma crônica de Carlos Drummond de Andrade:

Retrato de velho
Tem horror a criança. Solenemente, faz queixa do bisneto, que lhe sumiu com a palha de cigarro,para vingar-se de seus ralhos intempestivos. Menino é bicho ruim, comenta. Ao chegar a avô, era terno e até meloso, mas a idade o torna coriáceo.
No trocar de roupa, atira no chão as peças usadas. Alguém as recolhe à cesta, para
lavar. Ele suspeita que pretendem subtraí-las, vai à cesta, vasculha, retira o que é seu, lava-o, passa-o. Mal, naturalmente.
– Da próxima vez que ele vier, diz a nora, terei de fechar o registro, para evitar que ele desperdice água.
Espanta-se com os direitos concedidos às empregadas. Onde já se viu? Isso aqui é o paraíso das criadas. A patroa acorda cedo para despertar a cozinheira. Ele se levanta mais cedo ainda, e vai acordar a dona de casa:
– Acorda,  sua mandriona, o  dia já clareou!
As empregadas reagem contra a tirania, despedem-se. E sem empregadas, sua presença ainda é mais terrível.
As netas adolescentes recebem amigos. Um deles, o pintor, foi acometido de mal
súbito e teve de deitar-se na cama de uma das garotas. Indignação: Que pouca-vergonha é essa? Esse bandalho aí conspurcando o leito de uma virgem? Ou quem sabe se nem é mais virgem?
– Vovô, o senhor é um monstro!
E é um custo impedir que ele escaramuce o doente para fora de casa.
– A senhora deixa suas filhas irem ao baile sozinhas com rapazes? Diga, a
senhora deixa?
– Não vão sozinhas, vão com os rapazes.
– Pior ainda! Muito pior! A obrigação dos pais é acompanhar as filhas a tudo
quanto é festa.
– Papai, a gente nem pode entrar lá com as meninas. É coisa de brotos.
– É, não é? Pois me dá depressa o chapéu para eu ir lá dizer poucas e boas!
Não se sabe o que fazer dele. Que fim se pode dar a velhos implicantes? O jeito é
guardá-lo por três meses e deixá-lo ir para outra casa, brigado. Mais três meses, e nova
mudança, nas mesmas condições. O velho é duro:
– Vocês me deixam esbodegado, vocês são insuportáveis! – queixa-se ao sair.
Mas volta.
– Descobri que  paciência é uma forma de amor – diz-me uma das filhas, sorrindo.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Retrato de velho. In A bolsa & a vida. Rio de Janeiro, 1962. p. 207-209.


Embora cada vez mais se tome o conto pela crônica, sobretudo quando esta é
narrativa, podemos dizer com firmeza que temos aqui uma crônica: uma composi-
ção curta, voltada para os acontecimentos do cotidiano, que pode contar uma
história, tecer comentários sociais ou políticos, ou ainda apresentar um conteúdo
lírico, poético, apresentando a emoção do autor diante de certo acontecimento.
Muitas vezes, a crônica tem um tom de humor. Todas essas características têm a ver com o fato de a  crônica aparecer inicialmente em jornais e revistas.
A crônica que você leu  é uma  narrativa. Você vai estudar mais tarde o
gênero chamado narrativa ficcional. Por ora, basta lembrar que  a  narrativa se
caracteriza por contar uma história, por meio de um narrador, sobre personagens
(humanos, animais, imaginários) que vivem os acontecimentos desenrolados num
espaço e num tempo. O narrador, que conta a história, pode ser personagem dela,
ou pode ser apenas observador dos fatos. Como narrador-personagem, ele conta a
história em primeira pessoa (eu, nós); como narrador-observador, a narrativa é feita em terceira pessoa (ele, ela, eles) .

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) , mineiro de Itabira,  é considerado
nosso maior poeta, mas tem uma importante obra como cronista e contista. Em sua
vasta obra, privilegiou a observação do cotidiano e das personagens simples e con-
sideradas parte das minorias. Daí sua enorme simpatia pelas crianças, que soube
retratar como poucos, pelos funcionários sem graduação, pelos transeuntes. Entre
suas obras líricas, estão: Rosa do povo, Sentimento do mundo, Boitempo, Lição de
coisas. Entre seus livros de crônicas, destacam-se: O poder ultra-jovem, Fala, amendoeira, A bolsa & a vida, Cadeira de balanço. Livros de contos: Contos plausíveis e Contos de aprendiz.



Vamos trabalhar um pouco o texto.

Atividade 1
A – Que tipo de narrador aparece nessa crônica e em que pessoa a narrativa se
constrói?
B – A personagem principal, aqui, tem seu “retrato” minuciosamente  feito pelo narrador.
Mas ele usa de dois procedimentos diferentes:

a) ele mesmo, narrador, ou outra personagem, apresenta as características  do
pai/sogro/avô;

b) as atitudes e falas do velho falam por si, completam o retrato feito pelos outros.
Indique abaixo passagens que exemplifiquem  os dois procedimentos.

a)­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­______________________________________________________________

b)______________________________________________________________

c) Embora os fatos apresentados sejam todos passados, os verbos aparecem no presente.
Que sentido isso traz para você?

d) Que sentimentos das pessoas para com esse velho ficam evidenciados no texto?

e) No texto, há várias passagens de humor. Indique pelo menos duas situações em que ele se faz presente.

f) Que intenções você acredita que teve o autor, ao escrever essa crônica?


sexta-feira, 18 de março de 2011

14/03 - Segunda-feira - 1 Período

Atividade do dia: Correção dos exercícios da aula anterior (Interpretação da crônica);


15/03 - Terça-feira - 2 Períodos (Sala de Informática)

TEMA: Variantes Linguísticas, Dialetos e Registros

DURAÇÃO:  10 períodos

OBJETIVOS:  
  • Relacionar LÍNGUA  e CULTURA;
  • Identificar principais DIALETOS do Português;
  • Identificar principais REGISTROS do Português.
DESENVOLVIMENTO

- Apresentação do curtametragem "Negócio Fechado"
  
ATIVIDADES:
1) Onde você acha que se passa o filme (local, região)?
2) Caracterize os personagens do filme (física e pisicologicamente).
3) Na sua opinião porque o fazendeiro não quis fechar o negócio com o segundo comprador?
4) Comente sobre alguns costumes  dos moradores da fazenda?
5) Qual o tipo de linguagem utilizada pelos personagens do filme?
6) Faça um resumo de "negócio Fechado".

ESPAÇO RESERVADO PARA AS POSTAGENS DOS ALUNOS:

 
 



1º de Março de 2011

1º de março de 2011 - TERÇA-FEIRA - 2 períodos

TEMA: "Ser ou não Ser de Ninguém, Eis a Questão!"

OBJETIVOS:
  • Confrontar opiniões e pontos de vista  sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal, através da leitura de crônica, audição e análise de letra de música, reflexão e debate sobre o tema "Ficar ou Namorar".
 DESENVOLVIMENTO

1º - Leitura da música "Já sei namorar" do grupo "Tribalistas"

Já Sei Namorar Tribalistas
Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora só me resta sonhar
Já sei aonde ir
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só me falta ganhar
Não tem um juíz
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

Tô te querendo
Como ninguém
Tô te querendo
Como Deus quiser
Tô te querendo
Como eu te quero
Tô te querendo
Como se quer


2º - Leitura da crônica:

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM, EIS A QUESTÃO DA GERAÇÃO TRIBALISTANa hora de cantar nas boates todo mundo enche o peito, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo para reclamar de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Beijar na boca é bom? Claro que é! Manter-se sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio de que “toda ação tem uma reação”? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, “os tribalistas” não namoram. Ficar também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é “namorix”. A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de cultivar a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu - afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja “a cereja do bolo tribal”, enxerga apenas o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade que “amar se aprende amando” e se seguirmos seu raciocínio esbarraremos na lição que nos foi transmitida nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos só veio confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram [pais e mães dos adeptos do tribalismo] vendem, na maioria das vezes, a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra “namoro” traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a “comer sal junto até morrer”. Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender a amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optar. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento… É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também… É não ser livre para trocar e crescer… É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

(Mônica Montoni)
Interpretando a crônica de Mônica Montoni:

1)    Preencha o quadro abaixo:

PONTOS POSITIVOS
PONTOS NEGATIVOS




FICAR














NAMORAR
















2)    O que você entende por “geração Tribalista”?
3)    Comente o primeiro parágrafo do texto (Estabeleça relações com o comportamento atual dos jovens).
4)    O texto utiliza-se de algumas citações como: “toda ação tem uma reação” e para comer a cereja é preciso comer o bolo todo”. Explique cada uma estabelecendo uma relação entre ambas.
5)    Segundo o texto o que significa “namorix”?
6)    O que o autor quis dizer com “Os jovens pregando a liberdade têm apenas VISÕES UNILATERIAS”. Exemplifique;
7)    Qual seria segundo o texto o simples motivo da pronúncia da palavra “namoro” trazer tanto medo e rejeição?
8)    Por que não podemos tomar como regra as “frustrações amorosas” do passado para os nossos relacionamentos futuros?
9)    Segundo o texto “ser livre é não ser de ninguém”? Comente.
10)  Escreva um texto dissertativo sobre o tema “ser ou não ser de ninguém”.

 

28 de Março de 2011

1º MOMENTO

1) Dinâmica dos Animais

Objetivo: Estimular os educandos à prática do autoconhecimento, para uma harmonia interior e para um convívio melhor com os seus semelhantes.


Qual é o seu animal preferido?
Quais as principais características deste animal?
Que tipo de emoção ou sentimentos ele desperta em você?
Complete o quadro abaixo com as respostas dadas nas questões acima.
Pense no MAR e escreva sobre os sentimentos que ele desperta em você.
Imagine-se caminhando e de repente surge uma PAREDE na sua frente. Que emoções isso desperta em você? Descreva no quadro abaixo essas emoções. 

 
ANIMAL
ANIMAL
ANIMAL


MAR
PAREDE
 

- Apresentação dos resultados da técnica aos alunos:
- Debate sobre a técnica;

2º MOMENTO

Avisos aos alunos:

Avaliação 
  • Os alunos serão avaliados pelas participações em Foruns sobre temas de diversas áreas do conhecimento;
  • Os alunos serão avaliados durante as aulas de acordo com a sua produção no período, participação, assiduidade, comprometimento e responsabilidade na realização das tarefas;
  • Os alunos serão avaliados pela entrega e apresentação de trabalhos solicitados pelo professor;
  • os alunos serão avaliados pelo seu desempenho em provas orais e escritas.
Repita a operação com um segundo e um terceiro animal de sua preferência.